Em São Paulo, entre 26 e 28 de Julho, aconteceu o maior congresso ambiental da américa latina, onde reuniu a nata do direito ambiental e os mais importantes especialistas em ESG do Brasil.
O evento é um encontro em que líderes empresariais, autoridades do governo, pesquisadores e demais especialistas apresentam suas visões sobre as melhores práticas ambientais do setor industrial e o futuro da sustentabilidade alinhada com as políticas empresariais e públicas.
O encontro consolida diferentes abordagens em um único evento com o objetivo de ser a principal reunião de líderes e agentes do setor de meio ambiente em prol do desenvolvimento sustentável de grandes obras, dos processos industriais e da infraestrutura das cidades.
"Creio que o maior desafio da atualidade, seja aliar crescimento econômico e preservação ambiental, pois o crescimento econômico sustentável traz aumento de renda, melhoras na sua distribuição e a sociedade toda se beneficia do processo. Mas esse processo vai muito além dessas questões, ele diz respeito às gerações atuais e também às gerações futuras", enfatiza o advogado Rafael Souza
10 anos do Código Florestal Brasileiro (lei 12.651/12)
Uma das atrações deste congresso foi a celebração do aniversário de 10 anos do Código Florestal Brasileiro, que hoje é a principal política pública nacional para a proteção da vegetação nativa em propriedades privadas.
A Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, é uma lei que traz regras e instrumentos que tratam tanto de conservação, como de controle do desmatamento e queimadas; que prevê a restauração ou compensação de áreas desmatadas, como também incentivos e instrumentos econômicos; que regulamenta a exploração florestal e promove sistemas agroflorestais, além de estabelecer mecanismos de monitoramento e gestão ambiental dos imóveis rurais. relevante.
ESG (Environmental, social and Governance)
Outro assunto muito debatido foi o crescente avanço nas empresas do ramo, na implementação das politicas ligadas a gestão de processos e boas práticas, com o foco no meio ambiente, Governança Corporativa e o fator ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) como um meio que o setor empresarial possui para causar impactos sociais e ambientais positivos.
Isso demonstra que essa tomada de atitude não é apenas um ato de boa-fé corporativa, e sim uma demanda atual dos consumidores, os quais passaram a exigir que as empresas estejam, cada vez mais alinhadas com os seus próprios valores. No mesmo sentido, demonstra-se uma nova tendência no mercado financeiro. Empresas que se dedicam a ter um sistema de Governança Corporativa estruturado e projetos que contemplem o fator ESG, combinados com um setor de compliance forte, tendem a se manter por mais tempo no mercado e a conquistar uma melhor reputação entre os seus clientes.
Consequentemente, está crescendo o número de investidores que procuram por fundos ligados ao fator ESG. Que é o caso da empresa Ambev Brasil, que já consegue usufruir da aplicação da Governança Corporativa e dos fatores ESG na prática, bem como os resultados financeiros resultantes desta.
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