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Foto do escritorPatricia Costa

Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio



Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é um dia instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua resolução 49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo de Montreal. Esta comemoração mundial pretende ser uma oportunidade para chamar a atenção e tomar medidas de ação a nível global, regional e nacional relativa à proteção da camada de ozônio.


 

Um pouco sobre a Camada de Ozônio.


O que é?

A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol e é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre.

Sem ela a capacidade de fotossíntese das plantas seria reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam absurdamente na população.


Qual sua dinâmica natural?

Durante o inverno e a primavera, principalmente nas regiões polares, a camada de ozônio fica mais rarefeita, mas logo ela volta à sua forma original.

As temperaturas muito baixas da estratosfera antártica criam nuvens de gelo chamadas Nuvens Polares Estratosféricas (PSCs) que junto com o relativo isolamento do ar estratosférico polar permitem a ocorrência das reações de cloro e bromo com o O3, produzindo o conhecido “buraco de ozônio”.


Destruição antrópica da camada de ozônio:

Desde 1980 a camada de ozônio vem sendo monitorada e, recentemente, ela se encontra 3% menor em todo o globo, devido às atividades humanas.

Esta destruição, que excede as variações naturais da camada de ozônio, é muito pequena próxima do equador e cresce conforme a variação da latitude.

Substâncias como tetracloreto de carbono (CTC), brometo de metila, halon (substâncias usadas em extintores de incêndio, que contém átomos de bromo), clorofluorcarbono (CFC) e hidrofluorcarbono (HCFC) reagem com as moléculas de ozônio estratosférico através de um ciclo de reações catalíticas feito por duas ou mais reações separadas. Como resultado, um átomo simples pode destruir muitas centenas de moléculas de ozônio antes de reagir com outro gás, quebrando o ciclo.

Essas substâncias são encontradas principalmente nos fluidos refrigerantes de geladeiras e ar-condicionados, em propelentes de aerossóis, espumas de isolamento, solventes e extintores de incêndios.

O Brasil, em 2010, extinguiu o consumo dos CFCs, sendo substituídos pelos hidrofluorcarbonos (HFCs), que apesar de menos agressivos à camada de ozônio, são poderosos gases de efeito estufa.





Qual a relação entre camada de ozônio e efeito estufa?

Muitas pessoas ainda confundem a destruição da camada de ozônio com o aquecimento global. Estes dois problemas ambientais são extremamente diferentes, mas possuem uma pequena relação entre si pelo fato das substâncias destruidoras de ozônio, tais como os clorofluorcarbonos (CFCs), hidroclorofluorcarbono (HCFCs) e halons, também contribuírem para o aumento do efeito estufa.

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